50 anos da Pinha da era moderna (1968 / 2018), onde a nova réplica da imagem da Nossa Senhora de Ao Pé da Cruz, Padroeira da Pinha, foi venerada e destacada em andor próprio, depois de ser benzida no Picadeiro. Oferta do “almocreve” Américo (da Alface).
Aqui deixo o único poema feito em homenagem ao amigo José Correia:
Esta é a mística do povo
Dum povo que vem à rua
Nesta Festa minha e tua
Do “Almocreve” velho ou novo.
Mantemos a tradição
Nossa alma fica cheia!
Na Rádio Major / Simão
Saudamos-te José Correia.
Poema do José Correia 2018
Comecei em quarenta e oito
Porque eu era muito foito…
Não tinha medo de cair
E peguei na minha mulinha
E também fui para a Pinha
E pus toda a gente a rir!..
Tinha doze anos de idade
Já tinha muita saudade
Nossa alma fica cheia!
Na Rádio Major / Simão
Saudamos-te José Correia.
Poema do José Correia 2018
Comecei em quarenta e oito
Porque eu era muito foito…
Não tinha medo de cair
E peguei na minha mulinha
E também fui para a Pinha
E pus toda a gente a rir!..
Tinha doze anos de idade
Já tinha muita saudade
Da Pinha da nossa aldeia…
Pouca gente me conhecia
Mas apareceu quem dizia:
Mas apareceu quem dizia:
“É o filho do José Correia”
E ficámos conhecidos
Fomos sempre muito amigos
E nunca mais desligámos.
E já há setenta anos
Somos poucos os que cá estamos
Mas ainda não abalámos…
Sempre gostei desta Festa!..
Não há nenhuma como esta
E ficámos conhecidos
Fomos sempre muito amigos
E nunca mais desligámos.
E já há setenta anos
Somos poucos os que cá estamos
Mas ainda não abalámos…
Sempre gostei desta Festa!..
Não há nenhuma como esta
Cá no nosso país!..
Vamos manter a tradição
E voltem de archote na mão
Que foi assim que eu fiz!..
Outra Pinha vai chegar
Eu não posso continuar
Já não me sinto capaz!..
Com calor, frio e a chover
Tive sempre esse prazer
E nunca voltei p´ra trás…
Que foi assim que eu fiz!..
Outra Pinha vai chegar
Eu não posso continuar
Já não me sinto capaz!..
Com calor, frio e a chover
Tive sempre esse prazer
E nunca voltei p´ra trás…
Mas o tempo vai passando…
E a idade vai chegando…
Já tenho oitenta e dois!
Já não está mau p´ra mim…
Setenta anos já cá vim
Fica o resto p´ra depois!..
Já me sinto muito diferente
Isto é para toda a gente
Ninguém veio para ficar!..
Mas nós vamos trabalhando
Para a festa se ir fazendo
Não se deve deixar parar…
Eu já me fui despedir
Porque já não posso ir
Já estou muito “encalhado!..”
Eu já não sei o que faça
Já me sinto muito diferente
Isto é para toda a gente
Ninguém veio para ficar!..
Mas nós vamos trabalhando
Para a festa se ir fazendo
Não se deve deixar parar…
Eu já me fui despedir
Porque já não posso ir
Já estou muito “encalhado!..”
Eu já não sei o que faça
E não encontro muita graça
Se fosse à Pinha de cajado…
(José Correia)
Obs.: -Homem sublime, de memória prodigiosa, autêntico “almocreve” dos tempos idos! A força imparável do que de bom tem esta bela e branquinha aldeia de Estoi, quantas vezes “madrasta” dos que teimam em preservar as suas tradições, seus usos e costumes! Mas o bom exemplo do amigo Zé Correia a todos estimula e motiva para novas “aventuras” que hão-de vir…
Força companheiro! Haveremos de gravar muitas e muitas recordações e factos reais que essa memória ainda conserva…
Um forte abraço deste amigo e da Equipa da “Rádio Major / Simão” que ano após ano divulgam a boa imagem da nossa Festa da Pinha. Muitos mais anos de vida…
Estoi, 4 de Maio de 2018
Estoi, 4 de Maio de 2018
Joaquim Aleixo
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